Arcevia vista do alto (Foto: Lalá Ruiz) |
Quando aceitei o convite do Instituto Anelo, de Campinas (SP), para acompanhar e registrar a participação de um grupo de professores e alunos de música na edição 2018 do tradicional seminário de jazz e improvisação Arcevia Jazz Feast, realizado na pequena cidade de Arcevia, na Itália (leia mais aqui), minha única preocupação era: o que vou fazer numa localidade de 5 mil habitantes enquanto a moçada estiver em aula?
Digo que minha "aflição" foi injustificada. Arcevia surpreende o visitante em muitos aspectos. É medieval (um atrativo a mais para quem nasceu num país tropical como o Brasil), tem muita história e uma rica vida cultural. Além disso, fica numa região belíssima do centro da Itália chamada Marche, na Província de Ancona, que tem mar, montanha e atrações turísticas das mais variadas e ainda pouco exploradas até mesmo pelos próprios italianos.
Arcevia é chamada de "a pérola das montanhas" (Foto: Lalá Ruiz) |
Chamada de "a pérola das montanhas", Arcevia foi fundada oficialmente no início do século 13. Porém, há registros de vida no território desde a pré-História. Ainda hoje são feitas descobertas nos sítios arqueológicos na cidade. Parte do acervo reunido nas escavações está exposto no Museo Archeologico Statale, criado em 1996 e que hoje faz parte do Centro Culturale di San Francesco, instalado no convento de mesmo nome.
Obra de Bruno d'Arcevia - Collezione Ruggeri, Mannucci, Bruno d'Arcevia (Foto: Lalá Ruiz) |
Além do museu, integram o centro cultural a Biblioteca Civica Angelo Rocca; o Archicio Storico Comunale (arquivo municipal); e a Collezione Ruggeri, Mannucci, Bruno d'Arcevia, coleção de arte contemporânea com obras de três importantes artistas: o pintor figurativo Quirino Ruggeri (1883-1955), o escultor Edgardo Mannucci (1904-1986); e o pintor Bruno d'Arcevia (1946-), que, aliás, casou-se pela segunda vez na semana em que estive em Arcevia.
Outro artista importante da cidade é o pintor hiper-realista Giuseppe Gigli (1955-), um dos mais requisitados do gênero na Itália. Além de sua produção regular, que pode ser visitada pelo público mediante agendamento, ele trabalha sob encomenda e usa os moradores da cidade como modelos. Pietà, uma de suas obras mais significativas, foi comprada pela população por meio de uma "vaquinha" e hoje está exposta na Igreja de San Medardo.
Pietà, do pintor hiper-realista Giuseppe Gigli, exposta na Igreja de San Medardo (Foto: Lalá Ruiz) |
E por falar na Igreja de San Medardo, o templo do século 13 merece uma visita mais detalhada. O prédio tem uma fachada austera, mas seu interior é rico em obras de artistas reconhecidos em toda a Itália. Entre elas estão o Battesimo di Cristo e Polittico di San Medardo, ambas de Luca Signorelli (1445-1523); Giudizio Universale, de Ercole Ramazzani (1530-1598); e Vergine dei Miracoli, de Giovanni della Robbia (1469-1529).
O afresco mais antigo de Arcevia, porém, encontra-se em outra igreja, a de San Francesco (São Francisco). Trata-se de uma representação de Nossa Senhora com Jesus menino e anjos que, estima-se, tenha sido pintada entre os séculos 12 e 14. A pintura é chamada pelos arcevianos de a "Vergine del Parto" (a Virgem do Parto) e, segundo a tradição local, protege as mulheres prestes a dar à luz.
TEATRO
Arcevia tem uma vida cultural bem agitada, com festivais de arte, música e festas ao longo do ano. Consequentemente, tem um teatro municipal. No caso, o pequeno mas imponente Teatro Misa. Construído em 1667 e reformado entre 1840 e 1845, tem formato de "U" e capacidade para 183 pessoas, sendo 69 na plateia e as demais acomodadas em camarotes ao estilo dos grandes teatros de ópera.
Vale destacar os afrescos pintados no teto por Luigi Mancini (1819-1881), artista conhecido na Itália pela alcunha de "O Surdo". O trabalho é composto por formas geométricas e de plantas, das quais emergem representações dos poetas Dante Alighieri (1265-1321) e Virgílio (70 a.C.-19 a.C), quatro Musas e anjos. Infelizmente não consegui assistir a nenhuma apresentação no local (quem sabe numa próxima?).
Teatro Misa (Foto: Lalá Ruiz) |
Como toda cidade medieval, o centro de Arcevia é cercado por uma muralha que começou a ser construída no século 13. De acordo com o site da Comune (Prefeitura), originalmente Arcevia tinha cinco portas, das quais restam quatro: Porta Santa Lucia, de onde se tem uma vista espetacular da cidade; Porta di Sant'Agostino; Porta di San Pietro, que agora conta com um afresco de Bruno d'Arcevia; e Porta del Sasso. Passar por elas é mandatório e especial.
PARQUE
Creio que ninguém duvida de que Arcevia é uma localidade muito tranquila. Mas, se todo esse sossego não for suficiente, há um lugarzinho muito especial que com certeza vai garantir momentos a mais de paz ao visitante. Trata-se do Giardino Giacomo Leopardi, um parque localizado na parte mais alta do município e onde funciona o Centro de Educação Ambiental criado pelo Departamento de Meio Ambiente da Região de Marche.
Além de proporcionar momentos de silêncio em meio à natureza, o giardino é uma boa opção de lazer para quem viaja com crianças (os pequenos têm uma área especial reservada a eles, com diversos brinquedos). A altitude do local garante um atrativo a mais: vistas belíssimas da cordilheira dos Apeninos, cadeia de montanhas que corta toda a Itália e tem os picos mais altos justamente no Marche, perto do Mar Adriático.
Recanto do Giardino Giacomo Leopardi (Foto: Lalá Ruiz) |
Uma curiosidade: o Giardino Giacomo Leopardi fica ao lado Park Hotel, uma área que pertenceu à Igreja Católica e onde funcionou o Convento dos Capuchinhos entre os séculos 17 e 19. Antes da entrada, há um monumento em homenagem aos heróis arcevianos da Segunda Guerra Mundial, uma vez que a cidade desempenhou papel importante na região no que diz respeito à resistência aos nazistas, o que custou muitas vidas.
VISITA GUIADA
Uma das melhores formas de conhecer o centro histórico de Arcevia é fazer uma visita guiada. O passeio semanal é organizado pela Comune, com guia especializado. Não paga nada para participar, porém é necessário fazer a inscrição pessoalmente no centro turístico que funciona na Casa del Parco della Gola della Rossa e di Frasassi, na antiga igreja de São João Batista (Chiesa di San Giovanni Battista). Vale muito a pena. Fiz e recomendo.
CASTELOS
As belezas e surpresas de Arcevia extrapolam a muralha que cerca a parte central da cidade. Além de propriedades rurais que apostam no agroturismo, o município tem nove castelos espalhados ao longo do território. Não são, contudo, palácios que pertenceram a reis ou nobres, mas comunidades muradas erguidas por camponeses por motivo de segurança e que foram anexadas a Arcevia durante a Idade Média.
São eles: Avacelli, Caudino, Castiglioni, Loretello, Montalle, Nidastore, Palazzo, Piticchio e San Pietro in Musio. Assim como faz com o centro histórico, a prefeitura organiza visita guiada semanal gratuita aos castelos. A inscrição também dever ser feita pessoalmente, no centro turístico da Casa del Parco. O percurso é realizado de ônibus, mas é necessário ter quórum (no mínimo oito pessoas).
Na semana em que visitei Arcevia, o número de inscritos não alcançou por muito pouco a quantidade mínima necessária. Mas, dei muita sorte. Uma família alemã em visita à região ofereceu o próprio carro ao guia. Este, por sua vez, decidiu levar os demais interessados (eu, duas amigas brasileiras que também estavam em Arcevia por conta do festival de jazz e um senhor italiano) no seu automóvel. Assim, seguimos em "comboio" pelas estradinhas que cercam a cidade.
Museu que faz parte do castelo de Loratello (Foto: Lalá Ruiz) |
Não visitamos todos os castelos, fomos a apenas três: Piticchio, Palazzo e Loratello. O primeiro tem oito habitantes fixos e as demais casas são alugadas para turistas. O segundo, o mais pitoresco, tem um padre polaco na igreja, um bar comandado por uma senhorinha pra lá de fervida e um forno coletivo. O terceiro, o mais turístico, tem um pequeno museu e uma lojinha que comercializa produtos locais (pasta, licores etc.). Foi um passeio delicioso.
O interessante a respeito desses castelos é que, apesar de um pouco afastados da cidade murada, eles são integrados à vida cultural de Arcevia e recebem apresentações teatrais e musicais, exposições de arte, exibições de filmes, mercados de verão, promovem caminhadas, torneios de sinuca, competição de trunfo e saraus lítero-musicais. Daí meu conselho: se você decidir visitar Arcevia depois de ler esse texto, alugue um carro. Você vai precisar.
ANOTE NA AGENDA
Endereços úteis em Arcevia
• Escritório de turismo: Corso Mazzini, 64 (Centro San Francesco)
• Casa del Parco dellla Gola Rossa e di Frasassi: Corso Mazzini (Chiesa di San Giovanni Battista)
• Escritório de Informação e Atendimento ao Turista - I.A.T (funciona apenas no verão): Pizza Garibaldi
• Centro culturale di San Francesco (Museo Archeologico Statale, Collezione Ruggeri/ Mannucci/ Bruno d'Arcevia, Biblioteca e Arquivo Municipal): Corso Mazzini, 67
• Igreja de San Medrardo: Via San Medrardo
• Ateliê do pintor Giuseppe Gigli: Corso Mazzini, 22, telefone +39 0731 9657/ celular +39 347 6479572 (visitas mediante agendamento)
COMO CHEGAR
Arcevia não é servida por transporte ferroviário. Para quem estiver viajando de trem pela Itália, é possível ir até as cidades de Fabriano ou Senigallia, por exemplo, e pegar um ônibus com destino a Arcevia na própria estação. Porém, os horários são bem limitados e, caso o pullmann, como dizem os italianos, já tenha partido, a única opção que resta é o táxi, que custa em torno de 50 euros a corrida.
A melhor opção, volto a repetir, é alugar um carro, assim sua mobilidade pela região estará garantida, sem a necessidade de depender de transporte público. Conhecidas empresas de aluguel de automóveis atuam nas maiores cidades do Marche. Só fique atento ao horário de funcionamento. Em Fabriano, por exemplo, elas não abrem aos finais de semana.
ONDE FICAR
1. Park Hotel Arcevia
Foi onde fiquei hospedada. Trata-se de um hotel três estrelas simples, muito simpático, com um bom café da manhã e uma pizzaria considerada por alguns moradores como a melhor da cidade. Experimentei a pizza, é realmente muito boa. Não sei se é a melhor, porque não provei outras, mas os preços são ótimos e variam de 4,5 euros (a Biancaneve, de muçarela) a 8,50 euros (quatro queijos e presunto cru). No cardápio do restaurante, é servida uma deliciosa pasta com trufas, carro-chefe da casa. O hotel também conta com um bar bem disputado nos finais de tarde quentes de verão, com senhorinhas tomando seus drinques em animados bate-papos. Os quartos têm ar-condicionado e o hotel dispõe de conexão WiFi.
Entrada do Park Hotel em Arcevia (Foto: Lalá Ruiz) |
Endereço: Via Roma, 5
Telefone: +39 073 197 0856
Fax: +39 073 197 087
E-mail: info@parkhotelarcevia.it
Site: www.parkhotelarcevia.it
Preços*:
• Quarto single - 44 euros (com café da manhã), 53 euros (meia pensão com bebidas inclusas) e 62 euros (pensão completa com bebidas inclusas)
• Quarto duplo - 72 euros (36 euros por pessoa, com café da manhã), 94 euros (47 euros por pessoa, meia pensão com bebidas inclusas) e 112 euros (56 euros por pessoa, pensão completa com bebidas inclusas)
• Quarto triplo - 96 euros (32 euros por pessoa, com café da manhã), 129 euros (43 euros por pessoa, meia pensão com bebidas inclusas) e 156 euros (52 euros por pessoa, pensão completa com bebidas inclusas)
• Quarto quadruplo - 112 euros (28 euros por pessoa, com café da manhã), 156 euros (39 euros por pessoa, meia-pensão com bebidas inclusas) e 192 euros (48 euros por pessoa, pensão completa com bebidas inclusas)
*Valores válidos até 30 de Dezembro de 2018. É cobrada taxa de serviço de 5 euros. No caso de reserva de quarto de casal para uma só pessoa, será acrescido o valor 8 euros à diária.
**As refeições, no caso de quem contratar meia-pensão ou pensão completa) contemplam primeiro e segundo pratos + acompanhamento; as bebidas incluídas são meio litro de água mineral, taça de vinho branco ou tinto da casa e um espresso.
2. Albego Diffuso Visit Arcevia
É um hotel que funciona como um meio termo entre o modelo tradicional de hospedagem e o AirBnb. Explico: embora tenha um escritório/recepção, o Visit Arcevia não possui um prédio, mas apartamentos espalhados pelo centro histórico da cidade. Durante o ano, são ofertados quatro apartamentos; no verão, esse número cresce para dez. O negócio pertence à simpática Elisabetta Mennella e seu marido Roberto, ambos filhos de arcevianos que viviam em Roma e decidiram fazer o caminho inverso dos pais. Elisabetta é super disposta a ajudar os visitantes, até mesmo aqueles que não estão hospedados em um de seus apartamentos (digo isso por experiência própria).
Escritório: Corso Giuseppe Mazzini, 49
Telefone: +39 392 569 6715
E-mail: info@visitarcevia.com
Site: www.visitarcevia.com
ONDE COMER
Além do restaurante/pizzaria do Park Hotel, selecionei três locais:
• Bar Centrale Di Paolinelli e Biancini
Endereço: Piazza Garibaldi, 10
Telefone: +39 0731 9545
Mistura de bar e cafeteria. Ótimo local para tomar um café da manhã ou bebericar uns drinques à tarde. Com 2 euros dá para comprar um espresso corto (aquele famoso café de um único gole que os italianos adoram) e comer uma tortinha doce.
• Bar della Rocca
Endereço: Piazza Garibaldi, 1
Telefone: +39 0731 9262
Celular: +39 347 8687049
Bar, pasticceria e sorveteria. Tem ambiente bem roqueiro, várias opções de cervejas, drinques e comidinhas. Destaque para os deliciosos sovertes de massa (o gelato italiano) de fabricação própria, com opções a partir de 2 euros.
• Pinocchio
Endereço: Via Ramazzani, 8
Telefone: +39 0731 97288
Cantina tradicional. Infelizmente não experimentei, já que durante minha estadia em Arcevia fiz a maior parte das refeições na escola onde foi realizado o Arcevia Jazz Feast. Mas, o restaurante foi recomendado pela querida Giuseppina Biancini, moradora ilustre da cidade e umas das amigas que fiz por lá. Segundo ela, o gnocchi da casa é muito bom.
*Para mais informações sobre outros hotéis, restaurantes e comércios de Arcevia, acesse o site: www.arceviaweb.it
PASSEIOS PRÓXIMOS
Como escrevi acima, a região de Marche é muito rica em história e cultura, com atrações turísticas das mais variadas. No período em que estive em Arcevia, aproveitei para fazer algumas passeios recomendados em localidades vizinhas. A saber:
1. Museu della Carta e della Filigrana
Localizado em Fabriano, a 27 quilômetros de Arcevia, esse simpático museu se dedica à preservação do principal patrimônio da cidade: a produção de papel artesanal feito com algodão e a história da marca d'água, que foi inventada lá na Idade Média. É um passeio muito bacana. O ingresso individual custa 7 euros (consulte no site promoções para grupos e famílias) e inclui visita guiada em grupos de no máximo 50 pessoas. O percurso compreende desde o passo-a-passo da manufatura do papel até curiosidades sobre os segredos da marca d'água (por exemplo: os "desenhos escondidos" em passaportes). O museu também promove exposições temporárias (quando visitei estava em cartaz a Bienal de Aquarela) e oferece workshops aos visitantes. Na saída, tem uma lojinha onde é possível comprar, entre outras opções, gravuras em papel certificado a 13 euros (ótima opção de presente).
Museu della Carta e della Filigrana, em Fabriano (Foto: Lalá Ruiz) |
Endereço: Largo F. lli Spacca, 2, Fabriano, Itália
Telefone: +39 0732 22334
E-mail: info@museodellacarta.com
Mais informações: www.museodellacarta.com
2. Grotte di Frasassi
As grutas de Frasassi são um complexo de cavernas na cidade de Genga, a 11 quilômetros de Arcevia. Sem luz natural e repletas de estalactites e estalagmites, as grutas foram descobertas por acaso por um grupo de espeleologistas em 1971. É um dos lugares mais impressionantes que já visitei, e nenhuma foto faz jus ao impacto que o visual provoca no visitante. Há três possibilidades de visita:
• Percurso Turístico - Visita guiada com cerca de uma hora e meia de duração e um trajeto de 1,5 quilômetro caminhando sobre passarelas (esse foi o que fiz);
• Percurso Speleo-Aventura Azzurro (azul) - Compreende o trajeto turístico mais um trecho exploratório pelas cavernas de dificuldade média/baixa e duas horas de duração;
• Percurso Speleo-Aventura Rosso (vermelho) - É uma continuação do percurso azul, de dificuldade média e duração de três horas.
Grotte di Frasassi (Foto: Lalá Ruiz) |
Para fazer os percursos de aventura, é necessário reserva antecipada. A visita é acompanhada por um especialista e as roupas e acessórios necessários (macacão, capacete com lanterna etc.) são fornecidos pelo complexo. Não é necessário comprar ingresso antecipadamente para fazer o percurso turístico. Mas, aconselho chegar no horário de abertura das bilheterias, às 9h. É mais silencioso e menos disputado. Ah! Independentemente de qual percurso você escolher, leve uma blusa de frio: a temperatura média interna nas grutas é de 14 graus!
Endereço: 60040 Genga, Itália
Preço*: De 18 a 50 euros (inclui ônibus de transporte do estacionamento à entrada das grutas)
Telefones para reservas: 800 166 250 (válido apenas na Itália), +39 0732 972166 (para reservas de estrangeiros) +39 0732 90090 (para reservas dos percursos espeleológicos)
E-mail para reservas: booking@frasassi.com
Mais informações e reservas on-line: www.frasassi.com
*Preços válidos até o final de 2018
3. Abazzia di San Vittore delle Chiuse
Essa pequena abadia beneditina datada do século 10 fica a pouca distância das grutas de Frasassi, numa pequena vila que pertence à cidade de Genga e cercada de montanhas. É considerada um autêntico exemplar da influência da arquitetura bizantina na Itália. Seu interior é simples, mas traz um mistério: ninguém sabe quem esculpiu na parede, ao lado da porta esquerda, um símbolo do infinito. Anexo ao prédio há um pequeno museu palenteológico. Vale a pena a visita.
Abazzia di San Vittore della Chiuse, em Genga (Foto: Lalá Ruiz) |
Endereço: Via S. Vittore, 5, Genga
Telefone: +39 0732 973014
E-mail: info@turismo.comunedigenga.it
Mais informações: turismo.comunedigenga.it
Horário de funcionamento: Diariamente, das 9h às 19h
Em tempo: Pretendo voltar. Não apenas porque me apaixonei por Arcevia, mas também para conhecer um pouco mais da região de Marche e suas muitas atrações a visitar. Estão na minha lista de passeios futuros o Templo de Valadier, em Genga; a cidade renascentista de Urbino; a Riviera del Cornero; a cidade costeira de Senigallia; e os castelos e museus de Jesi. Dá um Google para ver se eu tenho ou não razão.
*Texto publicado originalmente em 21 de Novembro de 2018 no site lalaruiz.com.br, encerrado em Setembro de 2019 devido a problemas com a empresa de hospedagem
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